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Não foi somente o Hopi Hari - veja parques que ganharam uma nova chance de operar
Raphael Figueiredo
3 de fev. de 2022
A vitória que o Hopi Hari conquistou com a aprovação do plano de Recuperação Judicial foi celebrada por muitos! Mas, outros parques pelo mundo também passaram por situações semelhantes. Veja quais tiveram finais felizes!
Ontem (02), o Hopi Hari teve seu plano de recuperação judicial aprovado por 80% dos credores após uma reunião de aproximadamente nove horas online entre o parque e os advogados dos credores. O parque, que já passou por capítulos terríveis em sua história e chegou a fechar em 2016, teve seu plano aprovado pelo BNDES e Prevhab, os mais importantes credores do processo. Apesar da pandemia de Covid-19, o Hopi Hari conseguiu um faturamento de R$98 milhões no ano passado e alcançou R$ 32 milhões de lucro. Em 148 dias abertos em 2021, foram 733 mil visitantes, conforme a atual administração. Uma média de 4,9 mil pessoas por dia. Com a aprovação do plano de recuperação judicial, o Hopi Hari deverá seguir com os projetos para novos investimentos no empreendimento, e assim, ganhar uma nova vida.
Kentucky Kingdom
Aberto em 1987 com o objetivo de iniciar o turismo na capital mundial do frango frito, Louisville, o principal parque temático do estado do Kentucky, Estados Unidos, fechou suas portas em 2010 quando a Six Flags não chegou a um acordo com a prefeitura da cidade e abandonou o espaço. Dois anos depois, o dono original do parque conseguiu chegar a um acordo com a força municipal, após duas tentativas fracassadas de compra anteriores. Foram investidos 120 milhões de dólares americanos, sendo 50 milhões para recuperar o parque e 70 milhões no acordo com a prefeitura.
Em 2014, o Kentucky Kingdom reabriu para a cidade de Louisville e hoje já possui 3 montanhas-russas novas em seu quadro de atrações desde da sua reabertura, incluindo as mundialmente aclamadas Lightning Run e Storm Chaser. Comprovando o sucesso, a empresa que operam os fantásticos Dollywood e Silver Dollar City, a Herschend Family Entertainment, compraram o Kentucky Kingdom em 2021, e a expectativa é triplicar a qualidade do parque.
Indiana Beach
O "parque no meio do nada" quase fechou para sempre em 2020 (antes da pandemia começar!), terminando mais de 90 anos de diversão. Sua cidade, Monticello, localizada no meio da região agrária de Indiana, Estados Unidos, perderia mais de 200 postos de trabalho. A dona, a Apex Parks Group, chegou a dizer que "procurou muito" novos compradores, mas ninguém manifestou interesse.
A prefeitura da cidade, desesperada, se comprometeu a doar 3 milhões de dólares para o futuro comprador, caso a venda se concretizasse. O Indiana Beach foi salvo pelo investidor milionário Gene Staples, baseado em Chicago. Para fornecer algo novo aos seus visitantes, Gene negociou duas montanhas-russas, uma Galaxy (comum nos parques itinerantes brasileiros) e a montanha-russa de três loops Quimera, do México. Há boatos que a montanha-russa Cascabel 2.0, também do México, foi negociada.
California's Great America
Imagina um parque temático no metro quadrado mais valioso do mundo: o Vale do Silício. Manter o California's Great America na cidade de Santa Clara, a uma hora de San Francisco, em um terreno vizinho das gigantes de tecnologia parecia uma tarefa impossível para Cedar Fair, rede dona do parque. Em 2011, a Cedar Fair chegou a confirmar que o parque seria vendido para a JMA Ventures por um valor de 70 milhões de dólares à vista, que iria demolir o parque para a construção do estádio de futebol americano do time San Francisco 49ers.
Entretanto, a Cedar Fair chegou ao um acordo com o San Francisco 49ers e empurrou a JMA Ventures para fora do negócio, e cedeu um antigo terreno de estacionamento para o time construir o Levi's Stadium. A Flight Deck foi repintada em vermelho para homenagear o 49ers. A Cedar Fair adquiriu, em 2019, todo terreno em que o California's Great America está por 150 milhões de dólares.
Drayton Manor
O maior pesadelo de um parque temático é ter que lidar com dois elementos da natureza: água e fogo. No caso do Drayton Manor, da Inglaterra, ele sofreu com os dois. Todo o terreno do parque foi inundado, danificando brinquedos e estruturas, e pouco tempo depois, um incêndio quase destruiu a área infantil do trem Thomas. Além disso, o Drayton ficou seis meses fechado por conta da pandemia.
Três meses depois, o parque entrou em recuperação judicial e foi rapidamente comprado pelo Looping Group, um grupo de investidores europeus especializados no mercado de parques de diversão. Desde da compra, o Drayton Manor já anunciou dois novos brinquedos e existe os rumores de uma nova área. O valor da compra foi de aproximadamente 15 milhões de libras.
Six Flags Belgium & Holland
A virada do milênio parecia promissora para a Premier Parks, empresa que controlava os parques Six Flags nos anos 90. Em 1998, a expansão para a Europa foi feita com a aquisição dos Walibi Holland e Walibi Belgium, que imediatamente viraram Six Flags Holland e Six Flags Belgium. A empresa estadunidense trouxe montanhas-russas e os personagens da Liga da Justiça e Looney Tunes.
Em 2004, a Six Flags já estava no quinto ano consecutivo de prejuízo, e decidiu vender sua divisão europeia. Por sorte, um grupo de investidores baseados em Londres comprou ambos os parques por 200 milhões de dólares e trouxe de volta a marca Walibi. Hoje, os parques Walibi e outros parques e atrações da Europa estão com a gigantesca Compagnie des Alpes.
Playcenter Pernambuco
O Playcenter moldou nosso setor no Brasil. O sucesso do grupo foi tão grande que Marcelo Gutglas expandiu a marca para dois novos empreendimentos: O Playcenter Great Adventure em Vinhedo e o Playcenter Pernambuco, em Recife. Por conta da crise do Plano Real, o Playcenter Great Adventure foi logo vendido (durante sua construção!) para um grupo de investimentos, virando Hopi Hari, e Marcelo seguiu apenas com o Playcenter São Paulo e Pernambuco.
Entretanto, o Playcenter Pernambuco acumulava dívidas em 2002 foi vendido ao grupo italiano Leasure Park por 965 mil dólares americanos. O Leasure foi atrás da Parques Reunidos para fechar um contrato de franchising para o uso da marca Mirabilandia, que pertencia ao parque temático localizado em Ravenna, Itália. Hoje, o Mirabilandia busca se mudar para um terreno maior na cidade de Paulista, onde pretendem inaugurar duas novas montanhas-russas: a antiga Monte Makaya do Terra Encantada e uma do modelo Giant Inverted Boomerang, que pertenceu a um dos parques Six Flags.
O Mundo da Xuxa
Com 12 mil², o parque O Mundo da Xuxa abriu as portas em 03 de Julho de 2003, ao substituir as atrações do Parque do Gugu no Shopping SP Market. O investimento para a reabertura foi de aproximadamente 15 milhões, que nunca foi confirmado pela assessoria da rainha dos baixinhos. O Mundo da Xuxa levou 6 meses em fase de planejamento e construção.
Em 2015, a Xuxa Produções anunciou que concentraria seus investimentos na Casa X ("rede de festas infantis"), que conta com mais de 50 instalações. Com isso, o Shopping SP Market anunciou que se aproximou da Mauricio de Sousa Produções e firmou a nova versão do Parque da Mônica, inaugurada em Julho de 2015. O investimento foi de 38 milhões de reais para a aquisição de novas atrações e reforma do espaço do antigo O Mundo de Xuxa. O Parque da Mônica há 7 anos é um sucesso na sua nova casa!