COMO FAZER UMA
VIAGEM INTERNACIONAL
"Mas como vou fazer uma viagem dessas? É muito dinheiro!"
Quem nunca disse ou ouviu uma frase semelhante à essa na vida? É muito comum que viagens sejam sempre o último plano do orçamento de uma família ou indivíduo. O principal motivo dessa atitude é o senso comum de que viajar ainda é algo para "ricos" ou "desocupados". Felizmente, o senso comum existe para ser quebrado, e é isso que vamos fazer ao longo desse artigo. Nos acompanhe a desmistificar uma viagem como algo inalcançável. #Partiu?
Então... como começar?
Passo primordial: JUNTAR DINHEIRO!
O primeiro passo é sempre o mais difícil, e para viajar, isso não foge à regra. Sabemos que a realidade econômica da maioria da população do Brasil não é simples a ponto de em poucos meses ter todo o dinheiro necessário para fazer uma viagem. Logo, é preciso muita:
- Força de vontade
- Disciplina
- Paciência
"Certo. Preciso juntar dinheiro para viajar, mas meu salário não aumentou tampouco ganhei na loteria!".
É nesse momento que a sua força de vontade para realizar a viagem de seus sonhos precisa falar mais alto que seu cotidiano. Será preciso se desprender da vida como você conhece e mergulhar em uma aventura louca onde muitos te chamarão de maluco. Lhe prometemos, toda "maluquice" valerá a pena no final. Sem mais delongas, vamos a algumas dicas divertidas:
- Sabe aquele carro que está na garagem que você só usa no fim de semana porque cansou-se do trânsito? Venda-o! Assim, eliminará gasto de IPVA, gasolina, seguro e manutenção, e de quebra ganhará um dinheiro que já lhe possibilitará viajar.
- Quer comprar um carro? Desista! O trânsito nas ruas do Brasil é tão caótico quanto o transporte público. Caótico por caótico, acorde mais cedo e ande de transporte público ou bicicleta!
- Balada, festa e barzinho todo fim de semana? Esqueça! No máximo uma por mês e ainda divida a bebida com seus amigos.
- Cinema toda semana? Cortado da sua vida! Só se dirija ao cinema caso tenha uma estreia que queira muito ver, caso contrário, espere lançar em mídia digital.
- Eletrônicos novos só pelo upgrade de modelo? Jamais! Enquanto o que você tiver não queimar ou dar qualquer outro tipo de problema, guarde o dinheiro usado para futuramente comprar um durante uma viagem.
- Filhos? Esqueça antes dos 30 ou 40! Vá viajar o mundo para depois contar belas histórias para a(s) sua(s) futura(s) criança(s).
- Itens de vestuário novo todo mês? Ao menos que o seu já esteja completamente desgastado, isso não te pertence mais!
- Academia? Desnecessário! Faça atividades ao ar livre, como caminhada e corrida, ou exercícios em casa com vídeos do Youtube.
- Assina TV à cabo e não vê nem 10% da programação por semana? Hora de dar tchau!
- Economize energia: nada de aparelhos em standby, luzes acesas sem ninguém no cômodo e desligue o ar condicionado ao sair.
- 5, 10 cartões de créditos de várias lojas por aí? Cancele todos e fique somente com um!
- Almoçar fora? Acabou! Hora de ir à luta para aprender a cozinhar e fazer seu próprio almoço.
- Estabeleça uma meta: fixe um valor que irá juntar por mês para a sua futura viagem.
- Quando estiver passeando por lojas e ver aquela promoção imperdível com 50% de desconto, pergunte-se: "Eu REALMENTE preciso disso?"
- Desfaça o museu que exista na sua casa e venda tudo que é coisa velha!
- Faça programas para se divertir gratuitamente: chame seus amigos para a praia, um piquenique no parque, festas beneficentes ou até mesmo programas culturais em teatros, exposições ou museus.
Depois de TUDO ISSO, vamos a algumas dicas concretas de quanto você deve guardar de dinheiro por mês (o preço é por pessoa, tá bem?).
- Supondo que uma viagem nacional de 7 dias custe até R$ 1.800,00. Procure guardar por mês:
R$ 150,00 para viajar em 1 ano.
R$ 75,00 para viajar em 2 anos.
- Supondo que uma viagem internacional de 15 dias custe até R$ 18.000,00. Procure guardar por mês:
R$ 1.500,00 para viajar em 1 ano.
R$ 750,00 para viajar em 2 anos.
R$ 500,00 para viajar em 3 anos.
R$ 375,00 para viajar em 4 anos.
R$ 300,00 para viajar em 5 anos.
Com a vida virada de cabeça para baixo e dinheiro no bolso, vamos começar o planejamento!
1) Escolha seu destino - "Para onde ir?" Caso já não saiba a resposta dessa pergunta, ou tem milhares de respostas, respire fundo. Faça uma reflexão para identificar o lugar que você mais sonhou em visitar. O lugar que te disseram que era impossível ir ou que tem mais montanhas-russas no mundo, por exemplo. Visite nossa página de Roteiros, analise um por um cuidadosamente e veja qual mais se adéqua ao seu perfil!
2) Saiba mais sobre seu destino - Cada destino possui suas particularidades, como cultura, temperatura, fuso horário, sistema de medidas, infraestrutura de compras, e em casos internacionais, moeda e idioma. Antes de viajar, acompanhe conosco algumas dicas importantíssimas:
2.1) Cultura
- "Passei vergonha em Santa Catarina! No Rio de Janeiro, onde moro, são dois beijinhos na bochecha, ao invés de um!"
- "Fui aos Estados Unidos e me olharam torto por gritar muito nas montanhas-russas!"
- "Tentei falar inglês na França e fui recebido com má educação!"
Frases como esta são comuns ao contar viagens, assim evite gafes pesquisando pelos modos de cumprimentação/saudação. Lembre-se que você adentrando em um território diferente do qual você está acostumado, então jamais tente impor sua cultura/modos para a população local. Seja mente aberta e embale no cotidiano do destino, procurando por elementos chaves como comidas típicas e vestimentas, encontradas normalmente em feiras livres ou restaurantes. Caso tenha dúvidas sobre um destino, não hesite em estabelecer contato!
As diferenças culturais recém-descobertas serão um dos destaques de qualquer viagem!
2.2) Temperatura
O planeta Terra é dividido pela linha do Equador (linha horizontal presente no mapa acima) entre dois hemisférios: Norte (acima da linha) e Sul (abaixo da linha). Isso faz com que as estações do ano sejam opostas, por exemplo:
- No Estados Unidos está nevando (inverno), enquanto no Brasil está fazendo um calor de 40° (verão).
Isso acontece porque os Estados Unidos estão localizados no hemisfério Norte, enquanto o Brasil está no hemisfério Sul.
Logo, as estações ocorrem da seguinte maneira:
21 de Dezembro à 21 de Março - SUL: Verão | NORTE: Inverno
21 de Março à 21 de Junho - SUL: Outono | NORTE: Primavera
21 de Junho à 20 de Setembro - SUL: Inverno | NORTE: Verão
20 de Setembro à 21 de Dezembro - SUL: Primavera | NORTE: Outono
Bons sites para ficar por dentro da previsão do tempo são o Climatempo (destinos nacionais) e o The Weather Channel (destinos internacionais - site em inglês).
2.3) Fuso Horário
A Terra também é dividida entre diferentes zonas de fusos horários, ou seja, cada lugar do mundo tem seu respectivo horário. A zona base ou horário com zero de diferença, está localizada bem no meio do mapa-múndi, e abrange Inglaterra, Islândia, Portugal e alguns países do oeste africano.
A maior parte dos estados brasileiros estão localizados na Zona -3, ou seja, caso seja 12:00 na Inglaterra, será 9:00 nesses estados. A parte restante (Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) está localizada na Zona -4, ou seja, caso seja 12:00 na Inglaterra, será 8:00 nesses estados.
Países grandes: países com grandes dimensões possuem mais de uma zona de fuso horário. Além do Brasil, são os seguintes: Canadá, México, Estados Unidos, Rússia, Cazaquistão, Mongólia, Indonésia e Austrália.
Nota: Usa-se o sinal de menos (-) para indicar locais à esquerda da zona base e o sinal de mais (+) para indicar locais à direita da zona base.
Ao viajar, fazemos a diferenças das horas de acordo com a hora/fuso horário local. Por exemplo:
Residência: São Paulo (Brasil, Zona -3). Horário local: 12h
Destino: Los Angeles (Estados Unidos, Zona -8). Horário local: 7h. Por que?
- Como Los Angeles está à esquerda de São Paulo, subtrai-se o valor da zona local pelo da zona do destino: 3 - 8 = -5.
Logo, o horário de Los Angeles é o horário de São Paulo menos cinco: 12h-5 = 7h.
Outro exemplo:
Residência: São Paulo (Brasil, Zona -3). Horário local: 12h
Destino: Sydney (Austrália, Zona +10). Horário local: 01h.
- Como Sydney está á direita de São Paulo, adiciona-se o valor da zona local ao valor da zona do destino: 3 + 10 = 13.
Logo, o horário de Sydney é o horário de São Paulo mais 13: 12h+13 = 01h.
Importante: O resultado de 12 + 13 é 25, porém como o dia possui apenas 24h, assim que uma soma de fuso horário passa das 24h (meia-noite), o resultado passa a ser contado a partir de 01h de novo.
Horário de verão: esse horário especial é praticado por 30 países, e consiste de adicionar uma hora ao relógio a fim de aproveitar melhor as horas de sol. Praticantes: Brasil, México, Canadá, todos da Europa, Rússia, norte da China, Egito, Namíbia, Austrália, Israel, Cuba, Ilhas Malvinas, Paraguai, Palestina, Turquia e Tasmânia.
Formato de hora: Existem duas maneiras de ver a hora: o sistema de 24 horas e o sistema de 12 horas.
- O sistema de 24 horas é o que já estamos acostumados no Brasil, onde após o 12:00, as horas continuam como 13:00, 14:00, em diante.
- O sistema de 12 horas utiliza das denominações AM (para horários antes do meio-dia) e PM (para horários depois do meio-dia). Assim, enquanto no Brasil vemos 08:25 e 21:24, os países que adotam o sistema de 12 horas veem como 08:25 AM e 09:24 PM respectivamente. Utilizado na maioria dos países de língua inglesa.
Formato de data: Existem três maneiras de ver a data:
DIA/MÊS/ANO - Utilizado no Brasil e na maior parte do mundo.
MÊS/DIA/ANO - Utilizado nos Estados Unidos.
ANO/MÊS/DIA - China, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Hungria, Irã, Japão, Hong Kong, África do Sul, Suécia.
2.4) Sistemas de medida
Dois sistemas de medidas estão vigentes no mundo: o Imperial (utilizado nos Estados Unidos) e o Métrico.
Conversões
Comprimento
1 polegada (in, do inglês inches): 2,5 cm
1 pé (ft, do inglês foot): 30,5 cm
1 milha (mi, do inglês miles): 1,6 km
Volume líquido
1 onça líquida (fl oz, do inglês fluid ounce): 29,6 ml
1 galão (gal, do inglês gallon): 3,78 L
2.5) Infraestrutura de compras
Quando visitamos um lugar diferente, é natural querer trazer lembranças, como roupas e souvenires. Ou até mesmo em caso de um destino internacional, aproveitar a diferença de moeda e renovar todo o guarda-roupa ou aparato tecnológico. Existem estabelecimentos para todos os gostos:
- Outlets: são os shoppings de fábrica, onde muitos produtos são vendidos com grandes descontos. É a mais recomendável forma de compra caso queira economizar ao máximo. Normalmente estão localizados fora do centro da cidade.
- Shoppings: localizados perto ou no centro da cidade, possuem uma ampla gama de lojas (assim como os outlets), porém seus preços são um pouco mais elevados. Entretanto, às vezes é possível encontrar nas lojas de shopping produtos que não são achados nas lojas de outlet.
- Lojas de rua: costumam ter os preços mais elevados de um destino, porém possuem muita variedade.
2.6) Moeda
Viajar pelo Brasil não exige troca de moeda, mas qualquer destino internacional exige. Cada moeda tem um codinome de três letras. Por exemplo, nossa moeda é o real, cujo codinome é BRL.
As moedas se valorizam e desvalorizam o tempo todo, então é sempre bom ficar de olho em sua cotação, que é variável por dia. A cotação mostra se a moeda está desvalorizada em relação ao Real (a troca custa menos de 1 real) ou está valorizada em relação ao Real (a troca custa de mais de 1 real).
A moeda da Argentina, o peso argentino (ARS), está desvalorizada em relação ao real, já que a troca custa menos de 1 real.
A moeda dos Estados Unidos, o dólar estadunidense (USD), está valorizada em relação ao real, já que a troca de 1 dólar estadunidense de turismo* custa mais que 1 real.
*A palavra turismo no nome da moeda significa que o dólar estadunidense possui duas versões: o comercial e o de turismo. Ao viajar, só se pode usar o dólar turismo, que possui uma cotação um pouco mais alta que o comercial. Outros países utilizam do mesmo esquema, como:
Austrália - Dólar australiano (AUD)
Canadá - Dólar canadense (CAD)
Suíça - Franço Suíço (CHF)
Países europeus - Euro (EUR)
Reino Unido - Libra esterlina (GBP)
Para acompanhar a cotação da versão turismo dessas moedas, clique aqui.
Mas como conseguir as moedas? Existem 3 formas:
1) Casa de câmbio: são lojas que usualmente possuem a cotação mais barata. Ao fazer a troca do real pela moeda estrangeira, recebe-se imediatamente notas de papel.
2) Cartão pré-pago: um cartão em que através de transferências bancárias, o real é trocado pela moeda estrangeira na cotação do dia. Alerta: paga-se o IOF, o imposto sobre operações financeiras, que é definido dependendo da quantidade de dinheiro que deseja trocar.
3) Cartão de crédito: ao habilitar o cartão de crédito para compras internacionais, a conversão do real para a moeda estrangeira é feita somente no dia do fechamento da fatura. Além de também pagar o IOF, esse método é recomendável somente para casos emergenciais, visto que a cotação do dia do fechamento da fatura pode ser maior que o dia da compra (ou menor).
2.7) Idioma
Jamais faça uma viagem internacional sem conhecer pelo menos as formas de saudação, diálogos em um estabelecimento (seja loja ou restaurante) e explicação do que você estará fazendo no país no idioma local. Existem livros para um aprendizado rápido de um idioma, disponíveis em bancas de jornais, livrarias ou papelarias.
Entretanto, é de suma importância que o inglês seja dominado, já que é aceito e entendido no mundo todo, até mesmo nos países que não são de língua inglesa. Vale ressaltar que nesses países o idioma local é muito mais valorizado do que o inglês, portanto ele não pode ser aceito de bom grado por uma boa parcela de habitantes.
Tudo verificado? Vamos montar a viagem!
1) Documentação
Viajar não é igual à tradicional ida à padaria aos domingos em que você deixa sua identidade de lado... É preciso estar sempre com sua documentação, caso contrário o maior problema do universo pode aparecer para você!
1.1) Viagens nacionais: apenas a carteira de identidade (ou a de motorista) original é necessária. O documento é obrigatório na hora do check-in na rodoviária ou aeroporto e no embarque. Ande sempre com ele na carteira. Para qualquer casualidade que aconteça, ela é a sua melhor chance para saber quem você é e aonde mora.
1.2) Viagens internacionais: para sair do país, é necessário o Passaporte. O documento é pago e possui validade de 10 anos. É nele que o Departamento de Imigração de cada país registrará sua entrada. Para emitir o Passaporte, entre no site da Polícia Federal clicando aqui. Com o Passaporte em mãos, verifique a regra de entrada de alguns países abaixo.
Nota 1: Agende a emissão de seu passaporte com no máximo 6 meses antes de sua viagem.
Nota 2: Se, e somente se, você confia extremamente na sua capacidade de ser responsável, ande com seu Passaporte em local seguro, como um fundo falso de uma mochila. Caso contrário, faça uma cópia da parte de identificação do seu Passaporte e plastifique-a. Ela será seu documento de identificação durante a viagem. O Passaporte deve ficar trancado em um local de sua confiança, como o cofre do seu quarto.
1.2.1) Países membros do Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela): possuem um acordo de livre circulação com o Brasil, e portanto, pode-se entrar utilizando apenas a identidade. Por via das dúvidas, se possível, viaje com seu passaporte.
1.2.2) Países cujo o visto é necessário: o visto é como se fosse uma aprovação do país para a sua entrada. Para tê-lo impresso em seu Passaporte, é necessário pagar e passar por uma entrevista no consulado do país no Brasil. Todavia, antes mesmo da entrevista, você irá preencher um documento eletrônico em que perguntarão absolutamente tudo da sua vida. Seja sincero e preencha os dados de hospedagem com algum hotel da cidade que você planeja ir (mesmo que você ainda não tenha reservado nada). NUNCA coloque endereço de amigos ou familiares.
Na entrevista, seja sincero, dizendo:
- Quem vai pagar sua viagem (leve o imposto de renda do pagante);
- Seu objetivo no país, seja ele a negócios ou lazer (vale contar todo seu amor por parques e montanhas-russas!);
- O que você faz da vida. Caso seja estudante, leve comprovante de matrícula. Caso trabalhe, uma declaração da empresa.
Países (que interessam em termos de parque) e exigem vistos: Austrália, Canadá, China, Coréia do Norte, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Índia, Japão e Vietnã.
- DICA: Agende a emissão de seu visto com no máximo 3 meses antes de sua viagem.
1.2.3) Países cujo o visto não é necessário: nesse caso, só é necessário o Passaporte. São os outros países do mundo que não foram listados acima.
1.2.4) Imigração: é o processo que ocorre ao entrar no país. Feito na língua local, o agente federal normalmente pergunta quanto tempo ficará, qual a sua motivação de viagem (lazer ou negócios), aonde ficará e quanto de dinheiro está levando em espécie (notas).
2) Passagens
2.1) Passagens de ônibus: podem ser mais baratas que as passagens de avião em alguns momentos, porém a viagem é cansativa, desconfortável e chega a levar dias em destinos mais longos. Entretanto, para destinos curtos (como viagens dentro de um mesmo estado) e lugares sem aeroportos próximos é a melhor opção.
2.1.1) Classes, em ordem crescente de preço:
- Convencional: Contém em torno de 46 poltronas, banheiro.
- Executivo: Contém em torno de 40 poltronas, mais confortavel do que as dos onibus convencionais, ar condicionado, descanço para os pés e banheiro.
- Leito: Contém em torno de 9 poltronas totalmente reclináveis, ar condicionado, TV, DVD, água, lanche, banheiro e para viagens após as 18h é oferecido manta e travesseiro.
2.2) Passagens de avião: principal meio de viagem, especialmente para destinos internacionais. Fique de olho no Google Voos, excelente ferramenta que não cobra taxa adicional ao comprar passagens, diferente de Decolar, Submarimo Viagens, Viajanet, CVC, etc. Além disso, você pode ficar rastreando o preço de um voo para você ver como ele se comporta a cada dia.
- DICA: Para viagens nacionais, compre sua passagem com no máximo 3 meses de antecedência. Para viagens internacionais, compre sua passagem com no máximo 6 meses de antecedência.
2.2.1) Classes, em ordem crescente de preço:
- Econômica: Assentos reguláveis, encostos de cabeça, braços e pernas. Também são servidas refeições em horários determinados, de acordo com a duração do voo. Em algumas viagens internacionais, os passageiros podem contar com programas de vídeo, áudio e música.
- Executiva: Cabines confortáveis, poltronas ergonômicas que podem ser reclinadas à posição horizontal e espaço maior. Além disso, é possível contar com flexibilidade de datas e horários, variedade de opções quanto às refeições, equipamentos adicionais de áudio e vídeo e limites maiores de bagagem. Os passageiros da classe executiva contam com um salão especial nos aeroportos por onde passam, com bares e cafés à disposição, para passar o tempo de espera relaxando ou trabalhando e chuveiros para refrescarem-se após a viagem.
- Primeira classe: Todos os benefícios da executiva mais assentos que se transformam em camas com lençóis novos e de primeira linha. Refeições elaboradas por chefs renomados do mundo inteiro e bebidas de alto padrão são servidas à vontade e sempre que o passageiro pedir.
2.2.2) Programa de milhagem: ao viajar de avião, a distância viajada pode ser convertida em milhas, pontos que posteriormente podem ser usados para o resgate de uma nova passagem. Para isso acontecer, é necessário fazer o cadastro no programa de milhagem da companhia aérea. No Brasil, nossas quatro companhias aéreas principais os possuem:
GOL - Smiles | LATAM - Latam Pass | Azul - TudoAzul
Quanto maior a distância, maior o número de milhas gerado.
- DICA 1 (Clube de Milhas): Cada um dos três programas citados possuem um clube de milhas, que é um serviço por assinatura em que você paga um valor por mês e em troca, recebe uma certa quantidade de milhas. Eu assino o plano 1.000 do Clube Latam Pass, que custa R$ 42,90. Já assinei os mais caros, porém o que você acaba pagando por mês é o que você pagaria ao parcelar uma passagem.
- DICA 2 (Pontos do Cartão de Crédito): Certifique que deu cartão de crédito está habilitado para receber pontos de recompensa por você está comprando com ele. Os cartões de banco oferecem esse serviço de graça e você pode transferir esses pontos para os programas de milhagens das companhias aéreas, e assim, resgatar passagens. Ultimamente, eu vejo que o programa que mais vale a pena é o LATAM Pass.
- IMPORTANTE: passagens compradas com minhas não geram novas milhas.
2.2.5) Parcerias: Muitas companhias aéreas possuem parcerias, que podem consistir uma aliança aérea ou não.
Parcerias de companhias aéreas brasileiras:
Azul - United.
GOL - Alitalia, Copa, Etihad, American Airlines, Air France, Korean Air, Aeromexico, Air Canada, KLM, Qatar, Aerolineas Argentinas, TAP Portugal.
LATAM - Delta.
As três alianças aéreas existentes e suas companhias participantes são:
Oneworld - Air Berlin, American Airlines, British Airways, Cathay Pacific, Finnair, Iberia, Japan Airlines, LAN, Malaysia Airlines, Qantas, Qatar Airways, Royal Jordanian, S7 Airlines e SriLankan Airlines.
Skyteam - Aeroflot, Aerolineas Argentinas, Aeroméxico, Air Europa, Air France, Alitalia, China Airlines, China Eastern Airlines, China Southern Airlines, Czech Airlines, Delta Air Lines, Garuda Indonesia, Kenya Airways, KLM, Korean Air, Middle East Airlines, Saudia Airlines, TAROM, Vietnam Airlines e Xiamen Airlines.
Star Alliance - Adria Airways, Aegean Airlines, Air Canada, Air China, Air India, Air New Zealand, All Nippon Airways, Asiana Airlines, Austrian Airlines, Avianca, Brussels Airlines, Copa Airlines, Croatia Airlines, EgyptAir. Ethiopian Airlines, EVA Air, LOT Polish Airlines, Lufthansa, Scandinavian Airlines, Shenzhen Airlines, Singapore Airlines, South African Airways, Swiss International Air Lines, TAP Portugal, Thai Airways, Turkish Airlines e United Airlines.
Com essas parcerias, qualquer voo feito em uma parceira pode ser computado no programa de milhas de outra parceira.
2.3) Passagens de trens: trens não são utilizados para grandes viagens à turismo pelo Brasil, sendo utilizados mais nos Estados Unidos e Europa. São uma opção mais barata que os aviões, porém os horários podem ser bastante ingratos.
3) Hospedagem
O local onde você irá dormir todos os dias da sua viagem precisa ser escolhido com muita sabedoria e de acordo com suas preferências. Afinal, ele será sua "casa" durante sua viagem, certo?
3.1) Meios de hospedagem
Classificados de acordo com a seguinte legenda:
$ - Preço baixo, $$ - Preço médio e $$$ - Preço alto
- Airbnb ($/$$): empresa que mantém um catálogo de apartamentos ou casas que você pode alugar durante a sua estadia mediante pagamento de diárias e taxas. Cuidado, em algumas cidades o Airbnb opera, mas é proibido por lei. Exemplos: Amsterdam, Barcelona, Las Vegas, Los Angeles, Nova Orleans, Nova York, Paris, San Francisco e Tóquio.
- Albergue/hostel ($): quartos e banheiros compartilhados ou privados. Indicados à viajantes sozinhos e grupos de jovens. Possuem uma alta presença de estrangeiros. A Hostelworld é o melhor site para procura e reserva desses meios de hospedagem.
- Aparthotel ($$$): quartos privados com equipamentos de cozinha e divisão de cômodos. Possuem ainda outros serviços como lavanderia, piscina e refeitório.
- Camping ($): muito comum nos parques temáticos dos Estados Unidos e Europa, que possuem uma grande área verde para a montagem de barracas.
- Couchsurfing ($): método extremamente barato onde você dorme em quartos ou sofás nas casas dos residentes.
- Hotel ($$/$$$): estabelecimento composto de muitos quartos privados, podendo oferecer serviços de lavanderia, refeitório e piscina.
- Pousadas ($$): semelhante a um hotel, porém em sua maioria são casas com alguns quartos privados simples. Possuem um ambiente tipicamente familiar.
- Resort ($$$): além da hospedagem em quartos privados, possui serviços de recreação como quadras de esporte, animadores, bares, música ao vivo, compras, entre outros.
3.2) Classificação quanto às estrelas
O Ministério do Turismo possui uma página explicando direitinho à classificação quanto às estrelas para cada meio de hospedagem. Para conferir, clique aqui.
3.3) Fatores de escolha
- Distância: não adianta escolher uma hospedagem longe de suas atrações principais pelo preço barato. O deslocamento do hotel para as atrações se torna um pesadelo de preço, seja pela gasolina ou traslado. Opte pelo melhor custo/benefício em relação à seus objetivos.
- Conforto: sites como o TripAdvisor contém atualizações frequentes de viajantes, que avaliam aspectos como conforto da cama, limpeza, conservação, chuveiro, entre outros.
- Economia: caso não queira gastar muito e ainda ter assim ter um mínimo de conforto, os albergues/hostels sempre são a melhor opção.
- Serviços: caso escolha ficar mais de uma semana em seu destino, procure por localidades com serviços de lavanderia, por exemplo.
- Transporte público: opte por locais que possuem transporte público de massa (ônibus, trem, metrô) perto.
4) Comida
Lugares diferentes significam comidas diferentes. Esqueça o arroz e o feijão ou o cachorro-quente com purê. Um dos desafios de uma viagem é a adaptação à culinária local, que acaba sendo bastante natural para a maioria das pessoas. Afinal, ninguém quer morrer de fome em outro país. Porém, caso realmente não queira comer aquele suculento hambúrguer gigante ou escargots, o segredo, como dito acima, é ir ao supermercado e comprar vários alimentos não perecíveis, como biscoitos (ou bolachas!).
O gasto com comida, seja ele em qualquer moeda, fica por volta de 45 à 58 por dia. Isso, claro, escolhendo opções econômicas para alimentação, como lanchonetes e restaurantes baratos. Nada de restaurantes à la carte, restaurantes italianos, Hard Rock Café ou churrascarias! Todavia, caso comida seja algo sagrado para você, gostando de ir em todas as opções listadas e fazendo seis boas refeições, reserve por volta de 100, 120 por dia.
Alguns parques temáticos, como os da Disney, Universal, Cedar Fair e Six Flags disponibilizam vales de alimentação que podem ser comprados. Esses vales são significantemente mais baratos do que comprar a comida no parque!
5) Seguro viagem
Toda viagem internacional pode carregar algum tipo de surpresa desagradável como quebrar o pé, dor de dente, resfriado ou qualquer outra doença/fatalidade. Para não ficar desamparado, e poder ir ao médico ou comprar remédios em outro país, é extremamente necessário a contratação de um seguro viagem.
6) Deslocamentos menores
Documentos checados, passagens compradas, hotel reservado, seguro viagem contratado e aquela pergunta vem na sua cabeça: "como irei me deslocar?". Viajante, você somente tem três opções:
6.1) Carro
Por mais que dirigir seja algo cansativo, a melhor opção de viajar por uma localidade é alugando um carro. Com um carro, você faz o seu horário, como por exemplo chegando e saindo dos parques a hora que quiser, além de poder ir muito mais facilmente à parques isolados, que não possuem nenhum serviço de transporte público ou traslado.
6.1.1) Documentação: Antes de tudo, é necessário ter no mínimo 25 anos de idade, 1 ano de habilitação definitiva e a Permissão Internacional para Dirigir (PID), emitida pelo DETRAN. Consulte a página do DETRAN de seu estado para mais informações.
6.1.2) Gastos envolvidos: além do aluguel diário do automóvel, é necessário desembolsar mais um pouco para o seguro, gasolina e tíckets de estacionamento.
Alguns parques temáticos, como os da Disney, Universal, Cedar Fair e Six Flags disponibilizam vales de estacionamento que podem ser comprados conosco. Esses vales são significantemente mais baratos do que comprar o ticket do estacionamento no parque!
6.1.3) Mão inglesa: A Inglaterra e países anteriormente colonizados por ela (Austrália, Nova Zelândia, Índia, África do Sul) possuem a mão inglesa, onde o volante está localizado no banco direito do carro.
6.1.4) Países proibidos do turista dirigir: China, Coréia do Norte e Japão.
6.2) Transporte público
Caso o parque que queira visitar possua estação de metrô, trem ou ônibus perto, considere-se sortudo! Use o transporte público sempre que puder, mas lembre-se que precisará se sujeitar aos horários de funcionamento dos mesmos. Procure ver por transporte público disponível usando o app do Google Maps.
6.3) Aplicativos (Uber/Lyft/Cabify/Taxify/Mytaxi)
Os aplicativos facilitaram muito a vida de quem não dirige. É relativamente simples usá-los de acordo com os países que operam. A Uber opera no mundo todo, mas existe alguma países em que foi proibida. Nos Estados Unidos, a Lyft é uma boa alternativa. Na Europa, procure também pela Cabify e Taxify. Porém, é interessante ressaltar que para parques muito distantes o valor pode ficar puxado e às vezes você não conseguir cobertura para voltar ao hotel.
6.4) Shuttles: ônibus que a partir de um ponto de encontro, leva os clientes ao destino desejado e retorna ao mesmo ponto. Os hotéis que oferecem shuttles gratuitos normalmente são os primeiros listados no site de um parque.
7) Comunicação
Não é porque você vai viajar que você irá regressar a idade da pedra! Comunicação é uma ferramenta importante, seja para falar com parentes ou amigos ou postar aquela selfie no Instagram. Para isso, recomendamos não ativar a função roaming da sua operadora, já que obviamente você não quer ter uma conta milionária de telefone para pagar assim que voltar. Compre conosco um chip de celular com plano de internet, ligações e mensagens ativados previamente.
8) Ingressos
Depois de todo essa jornada, o que mais você quer é entrar no parque e se divertir até o último minuto! Para isso, você precisa do ingresso, denominado de passaporte. Cada parque pode oferecer diversos tipos de ingresso, então você precisa encontrar aquele que mais atende à sua necessidade.
A maioria esmagadora oferece ingressos de 1 dia e 2 dias, porém existem mais diferenças que precisamos ficar ligados.
O Walt Disney World e a Disneyland, por exemplo, oferecem ingressos com intervalo de data marcado e com intervalo de data flexível. Além disso, cada um desses tipos pode ser (ou não) Park Hopper, função que permite você ficar "pulando" de parque em parque a hora que quiser.
Algumas redes, como Six Flags e Cedar Fair, oferecem um passe (normalmente os nomes são Platinum ou Black) em que você pode visitar todos os parques da rede, o que é bastante útil em caso de visita a mais de um parque da rede.
Nunca deixe para efetuar a compra de seu ingresso na bilheteria. Comprar pela internet é sempre mais em conta!
Caso o parque escolhido possua serviço de fura-fila, considere também a compra para aproveitar o máximo.
HORA DE VIAJAR!
9) Mala
Se existe uma resposta mágica para o que levar na mala, e eu a soubesse, estaria rico. Mas, por experiência própria, eu reafirmo: "menos (realmente) é mais". Uma mala grande e cheia de coisa só atrapalhará sua vida por conta de peso, tarifas de bagagem e contratempos que possam ocorrer. Como dizia Mogli, leve somente o necessário.
"Ah, mas se a roupa que eu levei acabar?"
Use e abuse do serviço de lavanderia que a maior parte dos meios de hospedagem possuem.
Fiz uma lista do que normalmente eu levo em viagens:
9.1) MALA DE 10KG / MOCHILÃO DE 50L:
Roupas
03 calçados: dois tênis, um chinelo;
08 meias comuns;
10 peças de roupa íntima;
01 calça;
02 bermudas;
10 camisetas;
01 moletom;
05 camisetas para dormir // 1 short para dormir
Acessórios
02 bonés;
01 relógio;
01 par de óculos escuros;
01 capa de chuva.
Artigos de higiene
desodorante;
toalha de secagem rápida;
shampoo;
sabonete;
escova e pasta de dentes;
cortador de unhas.
Documentos
passaporte;
passagens;
seguro;
reservas.
Diversos
caneta;
celular;
carregadores;
câmera;
GoPro;
medicamentos;
cadeados.
9.2) MOCHILA DE ATAQUE (PORTÁTIL)
- carregador portátil;
- celular;
- bolsa de câmeras;
- dorflex / dipirona;
- blusa de frio (ou capa de chuva).
10) Procedimentos aeroportuários em voos internacionais
Ao viajar internacionalmente, é preciso ficar atento a cada situação que ocorre a partir do momento em que você botará o pé no aeroporto. Cuidado sempre com seus pertences independente do país e cidade em que você esteja. Furtos são comuns em todos os lugares do mundo.
NA IDA:
10.1) Check-in no embarque de saída do Brasil: acontece a verificação de reserva e da regularização da documentação de identificação.
10.2) Imigração de saída no Brasil (Polícia Federal): verificação do passaporte, visto, vacinas, seguro viagem e passagem de volta.
10.2.1) Menores desacompanhados precisam viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida, ou, caso viajem sozinhos, necessitam da autorização de ambos os pais através de documento com firma reconhecida. O documento pode ser baixado aqui.
10.3) Alfândega no país de destino: verificação de bagagem
Bagagem de mão – não pode ser maior que 115cm (somando comprimento, altura e largura) e pesar mais que 5kg
Bagagem de despacho - 2 malas até 32kg, sendo a maior mala até 158cm. Somatório das duas: até 273cm.
- DICA:
Caso esteja indo para um lugar quente, leve apenas uma ou duas peças de frio.
Caso esteja indo para um lugar frio, leve apenas uma ou duas peças de calor.
Se o passageiro ultrapassar o limite da franquia de bagagem, paga-se excesso de bagagem.
É de extrema importância a identificação da bagagem com o endereço e telefone.
10.4) A bordo do voo: preenchimento de declaração de bagagem e cartão de imigração. Para quantias acima de US$ 10.000, a não-declaração implica em prisão e perda do dinheiro.
10.5) Imigração de chegada no país de destino: verificação de passaporte, visto, pequena entrevista e passagem de volta. Nessa hora, fale seus objetivos reais no país! Tenha sempre impresso todos os papéis das reservas e compras (passagens aéreas, hospedagem, ingressos e transporte terrestre) que você fez em mãos para mostrar aos oficiais na imigração. Cite todos os parques que vai visitar, fale sobre seu amor por montanhas-russas e explicite quanto de dinheiro está levando.
NA VOLTA:
10.6) Check-in no embarque de saída do país de destino: acontece a verificação de reserva e da regularização da documentação de identificação.
10.7) Imigração de saída do país de destino
10.8) Imigração de chegada no Brasil (Polícia Federal).
10.9) Alfândega no Brasil (Receita Federal): verificação da cota de compras. Essa cota é válida para todos os países, ou seja, se por exemplo você voltou do Chile e foi solicitado pela Receita para conferir o total de seus produtos comprados em território chileno, a Receita converterá o total em pesos chilenos para dólares americanos.
- US$ 500 em mercadorias compradas no exterior (aéreo/marítimo)
- US$ 300 em mercadorias compradas no exterior (terrestre/fluvial)
- Caso você escolha declarar seus bens comprados, pagará 50% do valor que se exceder a cota, sem impostos.
- Caso você escolher não declarar seus bens comprados e for pego pelo fiscal da Receita Federal, pagará 100% de multa em relação ao valor ultrapassado + 50% dos impostos
DICAS FINAIS:
- Baixe a planilha de gastos em viagens que eu fiz especialmente para você! Ela vai te ajudar a se organizar nos seus anos de planejamento.
- Comece por viagens nacionais. Não recomendo sair para uma aventura internacional, sem se adquirir pelo menos uma experiência em viagens pelo Brasil.
- Não recomendo visitar Orlando frequentemente (como de 2 em 2 anos), pois apesar dos parques temáticos da cidade terem novidades anuais, existem outros incríveis parques esperando por você ao redor do mundo. Ouse inovar ao escolher roteiros de parques temáticos incríveis na nossa página de Roteiros!
- Evite viajar internacionalmente em tempos de recessão econômica, ou seja, quando o real sofre forte desvalorização perante as outras moedas. Nessa época, é hora de guardar o máximo de dinheiro possível. Porém, como ultimamente nossa economia ainda está se recuperando, é hora de realizar os sonhos mesmo assim!
"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez"
Jean Cocteau