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Foto do escritorRaphael Figueiredo

Aldeia das Águas

Atualizado: 29 de jan. de 2022

No início dos anos 2000, houve um boom na construção de resorts no nosso país, especialmente nos estados litorâneos. Aliado à isso, um tipo específico se destacou, onde diversos números de piscinas eram oferecidos, junto com bares molhados, quadras de esporte e alguns toboáguas. Denominado de Park Resort, seu objetivo principal era fornecer uma diversão maior somente aos hóspedes do resort. Entretanto, ao escolherem abrirem para o público geral, infelizmente esse tipo de negócio frustrou quem procurava mais diversão do que relaxamento.

O Aldeia das Águas fica localizado em Barra do Piraí, interior do estado do Rio de Janeiro, em uma área de fácil acesso, porém a 2 horas da capital. Possui uma estrutura hoteleira incrível, sendo divulgado pelo próprio parque como um dos destinos Top 5 pelo Hotel Urbano. Pude analisar o Aldeia de forma bem tranquila, e claro, descer no maior toboágua de corpo do mundo, o Kilimanjaro, que possui 49,9m de altura e o Yuppie, a nova atração de 2015.

Patrocinado pela Turma da Mônica, a presença da turminha é encontrada apenas uma estátua da Mônica e nas placas de comunicação visual. Fica a sensação que a parceria poderia ser melhor aproveitada.

O Aldeia é dividido em duas grandes áreas: superior e inferior. Sua entrada fica logo na parte superior, assim como a maioria das lanchonetes e piscinas. Aliás, nessa parte, só existe um complexo de toboáguas, que já aparentava alguma idade. Nele, o toboágua amarelo é o grande destaque, sendo o azul mais tranquilo. Infelizmente, o toboágua vermelho estava desligado.

São 11 piscinas localizadas na área superior, sendo que algumas possuíam bares molhados. Entretanto, em todas elas, esses bares estavam fechados, sem qualquer tipo de movimentação. Aliás, durante todo o dia o movimento nelas foi fraco, com a atenção negativa para as piscinas de esporte, como polo aquático, que não receberam um visitante sequer.

A infraestrutura de armários se revelou de boa capacidade, sendo o aluguel de R$15 onde R$10 são devolvidos ao final do dia. Um ponto chato é que as chaves não possuem cordões grandes, não podendo prender no pulso, o que facilita a sua perda. Os vestiários carecem de uma reforma, visto que contava com alguns problemas de privacidade (chuveiros sem porta) e de limpeza (vasos sanitários). O Aldeia oferecia o cartão de consumo, única forma de pagamento aceita pelas lojas.

Ainda na parte superior, as quadras de esporte também possuíam movimento fraco, e a pista de automobilismo passava a sensação de abandono. O público do Aldeia se concentrava na parte inferior, a que realmente tinha uma aparência maior de parque aquático, ainda que minúsculo.

Sem dúvidas, o Kilimanjaro é o cargo-chefe do Aldeia, porém atraiu poucos visitantes o dia inteiro. Suas imensas escadarias sequer ficaram lotadas, todavia sua fila beirava os 30 minutos. A experiência do toboágua é ótima, especialmente a visão obtida no momento que se sai da parte fechada. Entretanto, está um pouco longe de ser a atração mais radical que já fui em parques aquáticos. Vale ressaltar que o Kilimanjaro é um produto brasileiro, fabricado pela Blue Wave, com sede em Goiânia (GO).

O Aldeia oferece atrações de aventura, como arvorismo, tirolesa e parede de escalada, sendo essa última localizada na escadaria do Kilimanjaro. Entretanto, é pago à parte e é preciso estar de tênis, o que promove um certo desconforto para quem já está aproveitando o parque aquático.

O vizinho do Kilimanjaro é a rampa Yuppie, nova atração do parque em 2015. Bem divertida, porém com a capacidade de apenas 3 pessoas por escorregamento. Além dela, as atrações do parque aquático são completadas pelo Rio Corrente, que estava com um pouco sujo e com fios de energia à mostra durante o percurso, a Piscina de Ondas (que conta com recreação o dia inteiro), e o playground infantil.

Um destaque extremamente negativo é a interrupção da operação da maioria das atrações do parque de 12h à 14:30, um intervalo massivo, provocando a superlotação do Rio Corrente e do playground infantil, únicas que ficam abertas.

Sua alimentação é essencialmente lanchonetes, sem nenhum grande restaurante disponível. Salgados, petiscos e fast-food são oferecidos. Destaque para o self-service de sorvete, e os preços baixos de todos os quiosques.

O Aldeia das Águas é bem conservado em seu geral, e funciona das 9h às 17:30, um tempo mais do que o suficiente para aproveitar as pouquíssimas atrações do parque. Felizmente, o parque promete investir em mais atrações ao longo dos próximos anos.


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Resumão do Aldeia das Águas:

Alimentação: Fast-food. Meu lugar favorito para comer é o restaurante em frente ao complexo das piscinas.

Como chegar: O aeroporto mais próximo é o Galeão (GIG) ou Santos Dumont (SDU). Para chegar até a cidade de Barra do Piraí, local em que fica o parque, recomendo alugar um carro ou ir de ônibus. Entretanto, o Aldeia das Águas fica no meio de uma rodovia, estando longe da cidade. Caso não esteja de carro, recomendo combinar a volta com o táxi que te levar. Não é necessário se hospedar, visto que o Aldeia das Águas é passeio de um dia.

Dica campeã: Vença seu medo de altura e vá no Kilimanjaro! A queda é DELICIOSA!

Filas: tranquilas (-30min).

Melhores atrações: Kilimanjaro, Yuppie e Sidewinder.

Melhores meses para visitar: Todos, exceto meses de inverno.

Preço: R$ 100,00 (1 adulto) / R$ 129,90 (2 adultos)

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